Já pensou que o item descartável que você usou em menos de cinco minutos vai demorar mais
de 100 anos para se decompor e ainda sim vai poluir a natureza? Já pensou que o nosso
sistema de coleta de recicláveis ainda não funciona como deveria e o descarte de itens feitos
de plástico tendem a agravar o cenário que já é caótico?
Diante deste quadro, apresentam-se ao menos duas alternativas que estão mais próximas à sua
realidade: o plástico biodegradável e o oxibiodegradável. Veja as diferenças entre estes dois
materiais abaixo!
Oxibiodegradável: a solução que não é solução!
Oxi-biodegradação de plásticos é definida como “degradação identificada como o resultado de
fenômenos oxidativos e mediados por células, quer simultaneamente ou sucessivamente” – por
TC249/WG9 do CEN (Organização Normas Europeias).
O entendimento mais recorrente é que os itens “oxibiodegradáveis”, feitos a partir de aditivos,
sofrem um processo de fragmentação e não de biodegradação. Os itens “oxibiodegradáveis”
compõem o que a literatura chama de “biobased”, mas não são biodegradáveis.
Plástico biodegradável como alternativa à poluição plástica!
Biodegradável é todo material que pode se decompor na natureza através de um agente
biológico. A biodegradação ocorre pela ação de microrganismos e depende de condições
favoráveis (temperatura, oxigênio e exposição ao calor). E desse processo resultam água, CO₂ e
biomassa. De acordo com as normas, o item deve se decompor em até 180 dias.
Biodegradabilidade e compostabilidade são definidos e regulados pelas normas internacionais:
EN 13432, EN 14045/2003, ASTM D6400. E, no Brasil: ABNT 15.448.
A Moinho Produtos Sustentáveis utiliza este material que é biodegradável, ajuda a reduzir a
poluição plástica e a consequente pegada de carbono!
Uma síntese sobre diferentes materiais e aplicações pode ser vista na tabela disponibilizada no
Atlas do Plástico 2020, elaborada pela Fundação Heinrich Böll e pelo movimento Break Free
From Plastic.